terça-feira, 1 de maio de 2012

Vou gritar de certeza, o eu gritar é garantido. Agora basta saber se será um grito de alegria e felicidade ou um grito de pânico. Qual é o vosso palpite?
Conheci uma rapariga. Okay, conheci uma rapariga no facebook e descobri que comecei a gostar imenso dela, e que temos imensas coisas em comum. Mas será que ela vai pensar o mesmo de mim quando me vir? Não faço ideia, provavelmente vai fugir num piscar de olhos. Ela tem tumblr e eu fiquei completamente apanhado por ele, passo horas a vê-lo.
Fuck, I dont want, and I wont fall in love. Never again!
Mas ela é tão linda… Tão divertida e querida. Ontem ficámos a falar até as 3 da manhã e hoje quando acordei só conseguia pensar nela. Porque?
FUCKKK.

Amanhã na escola vou lixar-me, porque ela vai ver como realmente sou. Ou tive um azar do caraças em ela começar a falar comigo, ou saiu-me a sorte grande.
Sou eu que estou a ser extremamente convencido ou tu metes-te indirectas no teu tumblr? Indirectas bastante directas.
Fuck, you’re adorable, I want to kiss you, to hold you from behind.


Fuck, thats it.


domingo, 29 de abril de 2012


Hey. Já passou imenso tempo desde a última vez que escrevi. Infelizmente ando sem novidades para contar ao meu melhor amigo.
Falta cerca de um mês e meio para acabarem as aulas e para eu fazer anos, e eu estou completamente ansioso – não pelo meu aniversário, mas pelo final de aulas. Não suporto mais dias de rotina, a fazer as mesmas coisas todos os dias. Quero ir viajar, ler, acordar quando me apetecer, ir para a praia… Durante as aulas nada disso é possível.
Vou agora comprar o último livro editado de uma colecção que me viciou desde o momento em que li a primeira página, chama-se Cherub.
Ando a jogar um jogo online – Lord of Ultima.
Depois de lerem este mísero post confirmem: Terei eu perdido a minha imaginação? Ou estarei numa fase de bloqueios?

P.s. Please, help me. 


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Decidi escrever uma história. Esta é a primeira parte de não sei quantas.
Se acharem que está uma merda escuso de continuar a escrever, pelo que agradecia comentários com a vossa opinião.


História

Chovia a potes lá fora. A chuva batia com toda a força nos estores a esta hora já fechados da minha janela. Sempre gostei da chuva, normalmente é quando me sinto mais eu próprio, pois ela e o meu carácter sombrio e taciturno são quase idênticos. Durante esta tempestade de inícios de Abril, estava eu no meu quarto no pc. As únicas luzes visíveis eram as do ecrã do computador e duas velas. Estava no facebook a contar a minha vida a pessoas que nunca conheci pessoalmente. Curiosamente, seria capaz de confiar a vida a estas pessoas – coisa que não faria com ninguém da minha turma. Quando a música que tinha posto no youtube chegou ao fim, o som de um arranhar dentro do meu armário chegou-me aos ouvidos.
Levantei-me e abri de rompante a porta de correr do armário castanho espelhado. Uma tshirt saltou na minha direção e fiquei cego por momentos. Agarrei a bola de pêlo branca que ia no ar:
  - Então era aqui que estavas Kira!
O Kira soltou um ronronar aborrecido e saltou para o chão, indo aconchegar-se dentro da minha cama. Fuck, odeio que ele encha a minha roupa de pêlo. O Kira é o meu gato persa. Demasiado gordo para ser considerado ágil, as patas são extremamente pequenas e combinam com a barriga gorda a arrastar pelo chão e pela cara e focinho achatados, o que contribuía para o seu permanente ar carrancudo. Apresento-vos o meu melhor amigo. Como já devem ter reparado, dei-lhe o nome de uma personagem do Death Note.

Dia 9 de Abril, o último dia de férias da Páscoa. Enfim, o clássico dia que todos os estudantes abominam. Eu pelo menos sim. Sei que em poucas horas estarei na escola, rodeado de gente que não me diz nada, a aprender merdas que não me dizem nada.
É neste dia – 9 de Abril – que me encontro. Não sei qual é o problema das pessoas. Custa-lhes muito serem boa onda? Eu sou boa onda quando são boa onda para mim. Agora, não esperem que o seja para uma pessoa que me responde sempre com 7 pedras na mão ou que passa a vida a mandar bocas.
A música “Pressure” dos Paramore começou a tocar no meu telemóvel. O meu toque de alarme. O mostrador indicava as 19h00. À 3 meses que as 19h00 eram a hora de tomar os comprimidos para depressão receitados pelo psiquiatra. Nem me importo de os tomar, mas o problema é que nem todos os dias me apetece ficar com moca. Assim que os tomo fico logo com os instintos mais aguçados. Porque é que o raio do psiquiatra não me receitou um charro de mary jane ou de bolota diário? O resultado seria o mesmo.
Abomino o meu comportamento diferente. Mentira. Não abomino. Abominei. Agora percebi que ele faz parte de mim. Consequentemente, a única forma de poder estar bem comigo é aceitá-lo e recebê-lo com toda a simpatia.
Meti 2 na boca e empurrei-os com um gole de água. O objectivo destes comprimidos é quebrar o meu hábito de auto-mutilação e abater de vez os meus pensamentos e as minhas tendências suicidas.
Curiosamente, após questionar uma longa lista de conhecidos, familiares, e alguns amigos, percebi que a maioria considerava o suicídio algo cobarde. Acho que ninguém tem o direito de dizer isso. Inventaram que o suicídio era algo cobarde só para ter um argumento contra o mesmo. Vou explicar-vos porque é que acho o suicídio tão tentador. Se algum dia me suicida-se não estaria de todo a acabar com a minha vida ou a por um fim à minha existência. O suicídio para mim é apenas um atalho. Nada mais. Afterlife.
Quando morrer não me vou ficar pelas cinzas, o meu espírito – ou alma – vai largar este corpo e encaminhar-se para uma nova dimensão, um novo mundo. Não sei qual será esse mundo. Pode ser Marte, outra galáxia, outra dimensão, ou um bosque. Qualquer das opções me parece mais apelativa do que continuar a viver. Obviamente que esta definição de suicídio – como um atalho – só pode ser bem vista aos olhos de quem acredite que não nos ficamos pela morte física. Muita gente me acha completamente doido e mentalmente desequilibrado por pensar assim, e foi assim que começou a minha semanal ida ao psiquiatra.
Sinceramente o que me motiva mais a não cometer suicídio é o Kira. Não deixaria de o fazer por nenhum amigo ou familiar.
Depois de ter ido à sala dizer à minha mãe que já tinha tomado os comprimidos fui para o meu quarto. Dirigi-me à estante azul escura cheia de livros. Tirei 3 calhamaços e puxei uma pequena caixa escondida lá atrás. De dentro da caixa tirei uma mortalha, uma orelha do maço, um cigarro e um bocado de weed.
Disse à minha mãe que ia andar de bicicleta e fui para a garagem do meu prédio. A primeira coisa que fiz foi enrolar a orelha do maço para formar um filtro. Misturei o tabaco do cigarro com a weed enrolei na mortalha. Ganza feita. Quemei a ponta e acendeu-se uma chama. Assim que a chama se apagou na ponta soltou uma data de fumo e inspirei-o todo. Eheh é esta parte da ganza que contém mais THC. Depois fumei normalmente o resto.
Devem estar a perguntar-se porque é que fumo ganzas se os comprimidos dão o mesmo efeito. Especialmente porque é que fumo ganzas logo depois de ter tomado 2. Bem, é simples. Tenho 16 anos, sou otário e parvo, e gosto da sensação da moca. Nada me impede. Logicamente fiquei com o dobro da moca que estava, pelo que saquei de um caderno do bolso e comecei a aproveitar a inspiração escrevendo letras. Depois entrei no elevador e fui para o meu quarto jogar ps3. Acreditem ou não, depois de fumarem, o vosso desempenho nas consolas é tipo o dobro do normal.
  - Diogo, vem jantar! – gritou a minha mãe da cozinha.
Levantei-me e fui a correr, estava a morrer de fome. Assim que cheguei à cozinha ouvi uma voz no fundo do corredor:
  - Deixas-te a luz do teu quarto acesa caralho! Achas que sou rico? És tu que pagas a conta da electricidade?  Um par de estalos e vais ver.

  - Tem calma Diogo, já sabes como é o teu padrasto – dizia a minha mãe enquanto me afagava as mãos que entretanto tinham começado a tremer de fúria -, ele não diz aquelas coisas para te ofender.
  - Oh mãe desculpa – murmurei eu.
Saí da cozinha e fui trancar-me no quarto. 

sábado, 7 de abril de 2012


Daqui a dois dias recomeçam as aulas. Por um lado sinto um alívio por o tédio das férias estar a chegar ao fim, mas por outro – um lado muito, mas muito maior – sinto um imenso terror. Terror por ficar trancado horas numa sala a respirar o mesmo ar que os meus colegas, que mal conheço. Não estou feliz por voltar a ver os meus amigos da escola. Uma coisa boa que me aconteceu foi ter percebido que não tenho que dar satisfações a ninguém, vou cagar para o que pensam de mim, porque as pessoas que me exigirem satisfações, vão ser aquelas que vou considerar desprezíveis. É obvio que um amigo possa querer provas da minha confiança, mas a confiança constrói-se, não se cria de um momento para o outro. Um amigo pode exigir satisfações, um conhecido não.

Ainda bem que o terceiro período são tipo 2 meses, acho que não aguentava mais 3.

Quero um gato. Não o quero comprar, quero adoptá-lo, na União Zoófila. Um gatinho bebé, um amigo para viver comigo. Dava tudo para poder ter agora um gatinho nos meus braços, tudo. Mas infelizmente existe o factor padrasto, que não me deixa ter um gato por causa dos cortinados. Lol, e o mais estranho foi que ele teve um gato quando tinha a minha idade. E nessa altura não se preocupou com os cortinados. Vou ter que encontrar uma forma de contornar este obstáculo. Ou então espero mais 2 ou 3 anos até ficar a viver sozinho. Sim, o meu padrasto, a minha mãe e os meus irmãos vão mudar-se para uma casa no campo quando ela estiver construída e eu fico em Lisboa a viver alone. Aí posso ter um gato. Mas não quero esperar 3 anos. Em 3 anos milhares de gatos vão morrer na união por causa de pessoas que se recusam a adopta-los por causa dos cortinados.


Ando a ouvir Skillet, e sem dúvida o meu álbum preferido da banda é o Comatose. Na wikipédia diz que é uma banda de rock cristão, mas eu acho que é alternativo. Os gritos e a agressividade da música não me dão tempo para pensar na vida – o que é bom. Skillet é bom mas fogo, a Hayley é perfeita. Cada vez que oiço a We Are Broken dá-me vontade de chorar, a parte instrumental está em perfeita sincronia com a voz… o que não é novidade nos Paramore.
A Hayley compreende-me, as letras dela. Quando a oiço nos fones é como se ela estivesse a falar só para mim, a contar a nossa história.


Parece que não é desta que perco o hábito de escrever sobre cenas tristes e depressivas da minha pessoa. Mais uma vez o blog é sempre o único que me ouve. Adoro-te estúpido <3. 

quinta-feira, 29 de março de 2012


São 2h58am neste preciso momento. Ultimamente tenho andado a pensar em quem são os meus verdadeiros amigos, e cheguei a uma conclusão. O único que me ouve sempre, sempre quando eu quero, quando estou feliz, triste ou depressivo, o único que me ouve sem me poder apontar o dedo é o Millenium. Algumas pessoas podem pensar “ahah o blog é o melhor amigo dele, otário sem vida lol”. Mas não. Nós podemos passar um bocado da nossa alma ou de nós mesmos para coisas que nos dizem algo, como é o caso do meu blog. Se assim não fosse não haveriam tantas raparigas a escrever em diários, ou tantos jornalistas a escrever para os jornais. Tudo tem vida e tudo respira, incluindo o meu Millenium.
Graças ao nome dele, cada vez que o abro penso na minha heroína, a Lisbeth, e no meu ídolo, o Stieg. Quem me dera ser como ele, ter algo pelo que lutar. E o corajoso Stieg lutava pelos direitos das mulheres, assim como a Lisbeth defendia os seus.
No inicio do blog escrevia every fucking single day, mas era sempre o mesmo. Então cada vez mais comecei a desleixar-me com o blog ao ponto de perder quase todas as vizualizações que tinha por pensarem que tinha deixado morrer o Millenium. Digo aqui e agora, nunca te vou deixar morrer, e se um dia conseguir fundar um jornal vou dar-lhe o teu nome.

Esta semana vi dois filmes brutais. O John Carter e o Hunger Games. Well, em relação ao John Carter, adorei a história, os atores, tudo. Só acho que a capa do filme foi extremamente mal escolhida. Um fundo vermelho a dizer John Carter por cima, qualquer pessoa pensa que é um filme filosófico secante ou um documentário, quando na verdade é um espetacular filme de ação passado em Marte. Devias levar a tua namorada a vê-lo querido Jerry.
Hunger Games… Fuck, à imenso tempo que não me deliciava tanto com um filme.  Tudo nele é perfeito, a história, os atores, o conteúdo… Achei que a caracterização das personagens estava simplesmente perfeita, o sofrimento da Kat quando ouviu o nome da irmã, e a emoção no seu rosto quando em desespero se voluntariou como tributo no lugar dela. Muitos de nós temos irmãos, mas seriamos capazes de dar a vida por eles?
O filme marcou-me tanto que fiquei super calado quando saí do cinema, não conseguia falar com os meus amigos, só pensava no filme. No dia seguinte fui à fnac comprar os livros. Ahah não consegui resistir.
Espero ansiosamente pelo segundo filme da triologia.

Mais uma vez, peço desculpa a quem lê o blog, pela instabilidade dos meus posts, ou pela falta de conteúdo dos mesmos.

Hayley, fazes-me chorar em todas as músicas. Monster. So many meanings.

Esta imagem pode parecer desrespeitosa pelo sofrimento deles. Mas temos que ver sempre o lado positivo, right? Ahahahah

O Peeta, quando foi escolhido como tributo.

sexta-feira, 23 de março de 2012


Feeling DOWNUP

Hey guys. Neste preciso momento não estou 100% em mim, é o meu subconsciente que está a agir e não o Salander. Sou a sua personalidade escondida, o seu lado oculto. Infelizmente oculto, porque este meu lado é muito melhor. O meu estado normal é aborrecido, tímido, calado, pensativo. Este estado é criativo, original, e acima de tudo interessante. Não sei o que me deu para vir aqui agora. Tendo sempre a isolar-me, a solidão é a escuridão das pessoas. Eu tenho uma grande escuridão em mim, mesmo muito grande – provoca comportamentos anti-sociais, tendências suicidas, falta de auto-estima. Este meu lado não é consumido pela escuridão, tem mais luz. Mostra todas as minhas qualidades, como quando sou super extrovertido. Sou super extrovertido quando me sinto à vontade com as pessoas, sou mais anti-social quando estou num grupo de pessoas em quem não confio e com quem não me sinto à vontade. A realidade prova que cada vez mais deixo de confiar nas pessoas, e que cada vez mais deixo de me sentir à vontade com elas. Estou a descer, quando esta é precisamente a fase da minha vida em que devia estar a subir! Não me vou deixar cair, é difícil mas tenho que me erguer perante a vida e mostrar-lhe quem manda. Mas não, cada vez mais falo menos, cada vez mais guardo os meus pensamentos para mim mesmo. Preciso de algo, alguém, que me venha salvar. Qualquer coisa onde me possa agarrar, sorrir e receber um sorriso genuíno de volta, não um sorriso de gozo. 




sábado, 10 de março de 2012


Hey. Já não escrevia aqui à imenso tempo. Tenho andado ocupado, ou então digo a mim mesmo que estou ocupado como desculpa para não escrever.
Mais um fim-de-semana passado a tentar estudar. Hoje de manhã estudei as cerca de 40 páginas para o teste de Geografia e sinto-me ainda menos preparado que antes. Acho que tenho um problema qualquer, não é normal uma pessoa estudar e não conseguir reter nada. Estou sempre a dizer a mim mesmo “ da próxima vez que estudar vou concentrar-me a 100% e arrumar num cantinho da minha mente todos os pensamentos que não tenham a ver com o estudo”. Percebi que é uma coisa impossível de cumprir (pelo menos para mim). Cada vez que me ponho a estudar dou por mim a divagar, sobre a vida, sobre música, sobre colegas, sobre assuntos triviais. Quem me dera poder ser mais disciplinado, mas não sou.
Preciso de roupa nova. Na verdade não preciso, mas quero-a, e considero isso super vergonhoso. Há pessoas que davam tudo para ter o que eu tenho (refiro-me a crianças que não têm nada) e mesmo assim desprezo isso, querendo mais e mais.
Porque é que quero roupa nova?
É mais uma coisa que tenho vergonha de dizer, mas vou dize-lo na mesma, afinal é para isso que este blog foi criado. Quero roupa nova para me sentir melhor comigo mesmo. Para me sentir bonito. Quero sair à rua e sentir-me bem, quero que as raparigas reparem como estou bem. Quero que a minha mãe me diga que estou bem. Quero poder usar a roupa como uma maquilhagem corporal, tipo body painting, para ficar bonito. Não sou nada de especial (olhos escuros, cabelo escuro), mas parece que toda a gente é melhor do que eu.
Devem ter percebido que é mais uma estúpida de uma depressão. Estou carente, e a toda a hora penso “I need a hug”, mas quem está lá para mo dar?
Sabem porque é que as pessoas populares são populares? Porque gozam com os outros, e só ligam a aparências. É raro encontrar uma pessoa que seja popular sem ser convencida (o), mas é possível.
Para a semana tenho 4 testes, e não me sinto preparado para nenhum.
A manhã da minha mãe correu-lhe mal na universidade, portanto quando chegou a casa descarregou em mim. Proibiu-me de sair à tarde porque diz que fui mal educado por ter aberto a embalagens dos fondious sem lhe perguntar.
Whatever.
Preciso de dinheiro, e não o quero pedir à minha mãe. Quero um trabalho.

Vou tentar escrever com mais regularidade depois dos testes, portanto a partir do próximo fim-de-semana.