quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Primeiro post a sério

Hey! Como já referi no post “Origens” vou tentar abordar o maior número possível de temas. E isso inclui desde livros, filmes, situações singulares complicadas na vida de alguém, música (a lot), histórias escritas por mim, coisas que se passam na actual sociedade, enfim, tudo o que consiga abordar. Obviamente estes temas só serão abrangidos na totalidade ao longo do tempo, não posso fazer um post e falar destas cenas todas. Decidi começar pelos livros. Muitos de vocês podem achar desinteressante, já que devem passar a maior parte do tempo em que não estão nas aulas na rua com os amigos a fumar ganzas, etc. E quando estão em casa presumo que estejam a jogar ps3, Xbox ou PC. Mas peço-vos para continuarem a ler, porque tenho uma sugestão que (se a seguirem, é claro) vos vai deixar agarrados a uma triologia em que cada volume tem no mínimo 600 páginas (não, não são livros de imagens), e que não vão conseguir parar de ler de tão interessante. Para mim bate o Harry Potter aos pontos. Desde que o Harry Potter fez aquele sucesso todo, todas as editoras, livrarias, autores, etc, metem nos livros que lançam, na capa ou contra-capa, cenas do tipo “O próximo Harry Potter” ou “Melhor que Harry Potter – Segundo o N.Y.Times. *A inveja é como um espinho cravado na pele, quando ainda está à superfície, a dor é tolerável. Mas assim que se começa a entranhar na carne torna-se insuportável e venenoso, e só é tolerável se o espetarmos em alguém para vermos essa pessoa a sofrer também*. Eu não sou o N.Y.Times, mas podem confiar na minha opinião no que respeita a livros.






A triologia da qual vos falo com tanto afecto foi-me sugerida a mim há mais de um ano, e só há cerca de duas semanas é que comecei a levar a sugestão a sério. Passados 5 dias perguntei-me porque é levei tanto tempo a começar. Não tem feiticeiros nem dramas de amor não correspondido, basicamente expõe – através de uma personagem fictícia – as coisas horríveis que a sociedade e o governo estão dispostas a fazer, a troco de nada, simplesmente por aquilo que acham ser o mais correcto.
Mostra como uma pessoa considerada interdita à sociedade, passou dois anos acorrentada a uma cama numa clínica psiquiátrica na Suécia (e só saiu sendo considerada uma doente mental) por ter tentado defender a mãe do pai, enquanto este a espancava tão violentamente que a deixou com danos cerebrais permanentes.
Lisbeth Salander é o nome da heroína da triologia Millenium. A Lisbeth é dotada de talentos invulgares, é uma hacker de elite, e ao contrário do que o seu relatório afirma, ela é tudo menos doente mental.

 Não vos vou dar mais pormenores, e cabe-vos a vocês arranjarem a coragem de mergulharem de cabeça nesta bíblia informática que vos vai deixar com um sorriso triste no rosto, assim que lerem a última palavra do último volume.






Inicialmente, a colecção Millenium era para ser composta por 10 volumes, mas o autor (Stieg Larsson – farei mais tarde um post sobre ele), morreu tragicamente após ter entregue os 3 primeiros volumes às editoras suecas. Foi como se tivesse antecipado a sua morte. Infelizmente, o facto é que não viveu para ver a sua obra tornar-se num dos maiores sucessos literários do mundo inteiro. Se fosse vivo (irei investigar a causa da morte) seria multimilionário e teríamos agora uma colecção de 10 volumes, em vez de uma triologia. Mas como se costuma dizer, mais importante que a quantidade é a qualidade.

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